Utilização dos Níveis de Triglicerídeos e da Glicemia Plasmática Média Estimada Usando a Hemoglobina Glicada na Avaliação da Resistência à Insulina: Índice TyHBA1c
Versão PORTUGUÊS
Utilization of Triglyceride Levels and Estimated Average Plasma Glucose Using Glycated Hemoglobin in Assessing Insulin Resistance: TyHBA1c index
Luis Jesuino de Oliveira Andrade1, Luiz Felipe Moreno de Brito2, Gabriela Correia Matos de Oliveira3, Luisa Correia Matos de Oliveira4, Alcina Maria Vinhaes Bittencourt5, Gustavo Magno Baptista6, Catharina Peixoto Silva7, Luis Matos de Oliveira7
1 Universidade Estadual de Santa Cruz, Colegiado de Medicina – Departamento de Saúde. Ilhéus, BA, Brasil.
2 Laboratório de Análises e Pesquisas, Medicina Laboratorial. Itabuna, BA, Brasil.
Recebido em 20/01/2024
Aprovado em 07/02/2024
DOI: 10.21877/2448-3877.202400162
INTRODUÇÃO
A resistência à insulina (RI) é um distúrbio metabólico caracterizado pela sensibilidade reduzida aos efeitos fisiológicos da insulina, levando a uma capacidade comprometida das células em captar glicose da corrente sanguínea.(1) É uma característica fundamental no desenvolvimento de várias doenças, incluindo Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), síndrome metabólica e distúrbios cardiovasculares.(2) Uma avaliação precisa da resistência à insulina é crucial para o diagnóstico precoce e o manejo eficaz dessas condições.
A RI surge da interação complexa entre fatores genéticos e ambientais. É comumente associada à obesidade, estilo de vida sedentário e hábitos alimentares inadequados. O mecanismo fundamental subjacente à resistência à insulina envolve a via de sinalização prejudicada do receptor de insulina, resultando na diminuição da captação e utilização de glicose por tecidos periféricos, como músculo esquelético e tecido adiposo.(3)
Observou-se que os triglicerídeos têm um impacto significativo na RI.(4) Níveis elevados de triglicerídeos contribuem para o acúmulo de ácidos graxos em tecidos não adiposos, especialmente em músculo esquelético e fígado. Essa deposição lipídica ectópica leva à interrupção das vias de sinalização da insulina e agrava ainda mais a RI.(5)
A estimativa da glicemia através da hemoglobina glicada (HbA1c) fornece informações valiosas sobre o controle glicêmico a longo prazo.(6) A HbA1c reflete os níveis médios de glicose no sangue ao longo dos últimos dois a três meses, tornando-se um marcador importante para monitorar o manejo do diabetes.(7) Estudos têm demonstrado uma forte associação entre níveis elevados de HbA1c e RI, sugerindo que a HbA1c poderia servir como um substituto confiável para avaliar a RI.(8)
A técnica de “clamp” euglicêmico é considerada padrão de excelência para medir diretamente a sensibilidade à insulina.(9) O índice Homeostatic Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR) é uma ferramenta amplamente utilizada para avaliar a RI em indivíduos.(10) Tanto o índice HOMA-IR quanto O “clamp” euglicêmico desempenham papéis cruciais na avaliação da RI e na avaliação de intervenções para melhorar a sensibilidade à insulina.
Recentemente, um novo índice de RI, chamado índice Triglicerídeos-Glicose (TyG), foi proposto como uma ferramenta simples e confiável para a avaliação da RI.(11) Vários estudos demonstraram uma forte associação entre o índice TyG e a RI, bem como sua capacidade de identificar indivíduos com risco de desenvolver diabetes.(12)
O índice TyG leva em consideração os níveis tanto de triglicerídeos quanto de glicose, que são componentes-chave da RI. Níveis elevados de triglicerídeos indicam uma anormalidade no metabolismo lipídico, frequentemente observada em indivíduos com resistência à insulina. Além disso, níveis elevados de glicose refletem um metabolismo glicídico prejudicado, indicando a presença de RI. Ao combinar esses dois parâmetros, o índice TyG fornece uma avaliação abrangente da RI, tornando-o uma ferramenta valiosa para a prática clínica e pesquisa.
O objetivo deste estudo é desenvolver um novo índice de RI que combina as medições de triglicerídeos e glicemia estimada através da HbA1c (índice TyHBA1c). Ao incorporar esses dois parâmetros, temos como objetivo criar uma medida mais abrangente e precisa da RI. Este índice poderia potencialmente melhorar o diagnóstico e o manejo de condições relacionadas à RI.
MATERIAIS E MÉTODOS
O índice HOMA-IR foi calculado usando a seguinte fórmula: (Insulina em jejum em betaU/mL × glicose em jejum em mg/dL) / 415.(10) De acordo com pesquisas anteriores, um índice HOMA-IR ≥ 3,4 indica RI, o que representa o limiar ideal para prever o desenvolvimento de diabetes e está alinhado com o método de “clamp” hiperglicêmico-hiperinsulinêmico. Além disso, o índice TyG foi determinado como Ln[triglicerídeos em jejum (mg/dL) glicose em jejum (mg/dL)/2], e é expresso em uma escala logarítmica.(11) O ponto de referência para identificar a RI é estabelecido em um valor de índice TyG de 4,49.
O índice TyHBA1c foi calculado com base na fórmula do índice TyG, substituindo a glicose em jejum pela glicose média estimada calculada através da HbA1c.
Descrição da Amostra
O estudo foi composto por 200 amostras, cujos dados foram coletados a partir de registros laboratoriais. Os dados demográficos, incluindo sexo, idade, glicose em jejum, níveis de triglicerídeos, níveis de insulina, índice HOMA, índice TyG, HbA1C e glicose média estimada pela HbA1c, foram baseados na disponibilidade de resultados laboratoriais completos.
As avaliações laboratoriais foram realizadas utilizando os seguintes métodos:
Glicose (soro): Método de química seca / Vitros 7600 / Fusion5.1.
Hemoglobina glicada (A1c) (sangue total com EDTA): Método de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Ensaio realizado em um Laboratório Certificado pela NGSP (National Glycohemoglobin Standardization Program).
Triglicerídeos (soro): Método de química seca / Vitros 7600 / Fusion5.1.
Insulina (soro): Método de ensaio de eletroquimioluminescência.
Os controles utilizados e seus respectivos valores de coeficiente de variação analítica (CVa) foram analisados e considerados adequados para o processo analítico que definiu os resultados.
Análise Estatística
Foram utilizadas estatísticas descritivas para resumir as características demográficas. As variáveis contínuas foram expressas como média ± desvio padrão. A variável categórica (sexo) foi apresentada como frequência e porcentagem.
A correlação entre o índice TyHBA1c e o índice HOMA-IR foi avaliada utilizando o coeficiente de correlação de Pearson.
O valor de corte ideal do índice TyHBA1c para estimar a RI foi estabelecido em comparação com o índice HOMA-IR e o índice TyG, utilizando uma análise de característica operacional do receptor (ROC). A sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos verdadeiros, assim como as razões de verossimilhança positiva e negativa do índice TyHBA1c foram determinados.
Um teste kappa ponderado foi utilizado para estimar a concordância diagnóstica entre o índice TyHBA1c e os índices HOMA-IR e TyG. A significância estatística foi estabelecida em p < 0,05.
Considerações Éticas
O estudo foi conduzido de acordo com a Declaração de Helsinki. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP – Brasil) aprovou o projeto sob o registro número: 2.464.513. Protocolos de confidencialidade e proteção de dados foram estritamente seguidos para garantir a privacidade dos pacientes.
RESULTADOS
Foi avaliado um total de 200 amostras, composto por 126 (63,0%) mulheres e 74 (37,0%) homens, com uma idade média de 46,56 ± 18,98 anos. Em relação ao tamanho da amostra, não houve equivalência numérica entre os sexos. Isso provavelmente se deve ao fato de que as mulheres, estatisticamente, buscam mais serviços médicos e laboratoriais do que os homens. No entanto, a análise isolada dos parâmetros para cada sexo não revelou nenhuma diferença estatisticamente significativa. A RI foi identificada em 64 (32,0%) utilizando o índice HOMA-IR e em 132 (66,0%) utilizando o índice TyG. Os índices HOMA-IR e TyG não apresentaram comportamento semelhante nas amostras avaliadas. As características demográficas estão resumidas no quadro 1.
A associação entre o índice TyHBA1c e o índice HOMA-IR, conforme avaliado pela correlação de Pearson (r = 0,273 e p = 0,000), foi maior do que a correlação entre o índice TyHBA1c e o índice TyG (r = -0,617 e p < 0,000) (Quadro 2).
Houve uma associação entre o HBA1c e o índice HOMA-IR, conforme avaliado pela correlação de Pearson (r = 0,215 e p = 0,002).
A curva ROC mostrou que o melhor valor de corte do índice TyHBA1c, em comparação com o índice HOMA-IR para estimar a resistência à insulina, corresponde a Ln 4,57 (sensibilidade de 50,0% e especificidade de 23,0%) (Figura 1).
A curva ROC mostrou que o melhor valor de corte do índice TyHBA1c, em comparação com o índice TyG para estimar a resistência à insulina, corresponde a Ln 4,74 (sensibilidade de 85,0% e especificidade de 95,0%) (Figura 2).
O teste kappa ponderado revelou concordância moderada entre o índice TyHBA1c e o índice HOMA-IR (k = 0,45; p = 0,006), e demonstrou concordância satisfatória entre o índice TyHBA1c e o índice TyG (k = 0,71; p = 0,009).
Quadro 1
Características demográficas
Sexo | Masculino: 74 (37%) Feminino: 126 (63%) |
Idade (anos) | 46,56 ±18,98 |
HBA1c | 5,78 ±0,91 |
Insulina | 12,06 ±9,12 |
Glicose em jejum | 106,90 ±23,24 |
Glicose média no sangue estimada pela HBA1c | 119,26 ±25,99 |
Triglicerídeos | 124,84 ±66,63 |
HOMA-IR | 3,13 ±2,74 |
Índice TyG | 4,64 ±0,30 |
TyHBA1c | 4,74 ±0,30 |
Quadro 2
Correlação entre o índice TyHBA1c, o índice HOMA-IR e o índice TyG.
Figura 1
Análise ROC: índice TyHBA1c comparado ao índice HOMA-IR.
Figura 2
Análise ROC: índice TyHBA1c comparado ao índice TyG.
DISCUSSÃO
Nosso estudo avaliou se o produto dos níveis de triglicerídeos e a glicose média estimada através do HbA1c pode ser usado como um substituto para o índice TyG na avaliação da resistência à insulina, indicando que o índice HbA1c demonstra alta sensibilidade e especificidade quando comparado ao índice TyG. Em um estudo de pesquisa, sensibilidade refere-se à capacidade de um teste diagnóstico de identificar com precisão indivíduos com a condição de interesse, enquanto especificidade se relaciona à sua capacidade de excluir com precisão indivíduos sem a condição. A sensibilidade representa a taxa de verdadeiros positivos, enquanto a especificidade retrata a taxa de verdadeiros negativos. Esses méritos são cruciais na avaliação da confiabilidade e validade dos testes diagnósticos na prática clínica.(13)
O índice HOMA-IR, amplamente utilizado, apresenta alta sensibilidade e especificidade na estimativa do risco de resistência à insulina quando comparado a outros testes mais complexos.(14) Em nosso estudo, o índice TyHBA1c, quando comparado ao índice HOMA-IR para estimar a RI, apresentou sensibilidade moderada e baixa especificidade.
Os índices HOMA-IR e TyG são comumente usados para avaliar a RI, com o primeiro focando principalmente na relação entre glicose de jejum e níveis de insulina, enquanto o segundo incorpora os níveis de triglicerídeos em seu cálculo.(10,11) Nosso estudo mostrou que, o uso da glicose média estimada derivada do HbA1c em vez dos níveis de glicose no índice TyG pode fornecer avaliações mais precisas da RI, pois essa abordagem oferece maior sensibilidade e especificidade, melhorando assim a precisão da avaliação da RI, considerando que o HbA1c representa os níveis médios de glicose nos últimos três meses.
Estudos têm demonstrado que evidências crescentes indicam que o índice TyG está correlacionado com o índice HOMA-IR e o teste de “clamp” euglicêmico-hiperinsulinêmico.(15) Em nosso estudo, a associação entre o índice TyHBA1c e o índice HOMA-IR, avaliada pela correlação de Pearson, foi superior à correlação entre o índice TyHBA1c e o índice TyG. No entanto, o teste kappa ponderado revelou concordância moderada entre o índice TyHBA1c e o índice HOMA-IR, e demonstrou concordância satisfatória entre o índice TyHBA1c e o índice TyG.
O HbA1c é bem estabelecido como um marcador de controle glicêmico e tem o potencial de refletir o histórico médio de resistência à insulina (RI) nas semanas ou meses precedentes, enquanto o índice TyG e o índice HOMA-IR refletem o estado atual da RI.(16) Em nosso estudo, a avaliação da correlação entre HbA1c e o índice HOMA-IR revelou uma associação positiva entre essas variáveis. Assim, o uso da glicose média estimada através do HbA1c na fórmula para o índice TyG demonstra uma resposta superior no diagnóstico de RI em comparação com o uso dos níveis atuais de glicose.
O novo índice marcador de resistência à insulina, TyHBA1C, demonstrou uma associação significativa quando comparado ao índice TyG e ao índice HOMA-IR. Este novo marcador pode ser uma ferramenta promissora, pois utiliza um nível estimado de glicose sanguínea média ao longo dos últimos três meses, oferecendo assim maior precisão na avaliação da RI. Portanto, nossos resultados sugerem que o índice TyHBA1C pode auxiliar na detecção precoce, monitoramento e manejo de condições relacionadas à RI, potencialmente servindo como uma ferramenta adicional na prática clínica.
CONCLUSÃO
Nossos resultados demonstraram uma forte associação entre o índice TyHBA1c e o índice TyG e o índice HOMA-IR, sugerindo que o índice TyHBA1c pode ser um indicador mais da RI e mais uma ferramenta na prática clínica para avaliar a RI. No entanto, são necessários estudos de validação adicionais para estabelecer totalmente a utilidade clínica e a integração potencial do TyHBA1C na prática clínica de rotina.
CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES – INDICAÇÃO DE CRÉDITO DA TAXONOMIA
Andrade, Luis: Conceitualização (liderança), Curadoria de dados (igual), Análise Formal (suporte), Investigação, Metodologia (igual), Administração do projeto (igual), Redação do rascunho original.
Brito, Luiz: Metodologia (igual), Administração do projeto (igual), Supervisão (igual), Revisão e edição de escrita (igual).
Oliveira, Gabriela: Metodologia (igual), Administração do projeto (igual), Supervisão (igual), Revisão e edição de escrita (igual).
Oliveira, Luisa: Curadoria de Dados (igual), Análise Formal (liderança).
Bittencourt, Alcina: Conceitualização (suporte), Análise Formal (suporte), Metodologia (igual).
Baptista, Gustavo: Conceitualização (suporte), Análise Formal (suporte), Metodologia (igual).
Silva, Catharina: Conceitualização (suporte), Análise Formal (suporte), Metodologia (igual).
Matos, Luis: Conceitualização, Curadoria de Dados (igual), Análise Formal (suporte), Investigação, Metodologia (igual), Administração do projeto (igual), Redação do rascunho original.
REFERÊNCIAS
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Correspondência
Luis Jesuino de Oliveira Andrade
E-mail: [email protected]
3 Programa Saúde da Família, PSF. Salvador, BA, Brasil.
4 Centro Universitário, SENAI CIMATEC. Salvador, BA, Brasil.
5 Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil
6 Clínica de Pneumologia, Pneumosono. Itabuna, BA, Brasil.
7 Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Faculdade de Medicina. Salvador, BA – Brasil.