Perfil epidemiológico do vírus influenza no estado de Pernambuco, no período de 2010 a 2019

Epidemiological profile of the influenza virus in the state of Pernambuco, from 2010 to 2019

 

Tayná Evily de Lima1, Ana Cecilia Cavalcanti de Albuquerque2, Jenyffer Sabryna Costa do Nascimento1

 

1  Graduada – ASCES UNITA. Caruaru, PE, Brasil.

2  Doutora – UFPE. Recife, PE, Brasil.

Recebido em 30/08/2021

Aprovado em 07/03/2022

DOI: 10.21877/2448-3877.202202180

INTRODUÇÃO

 

A influenza é uma doença respiratória aguda febril e altamente contagiosa, que causa surtos anuais em todo o mundo, principalmente durante o outono e o inverno, afetando pessoas de todas as idades e causando doenças leves, graves ou até mesmo óbitos.(1) Cerca de 3 a 5 milhões de pessoas apresentam a forma grave da infecção, e desses 250 a 500 mil morrem todo ano. No Hemisfério Norte a influenza mantém-se nos níveis esperados anualmente, ao passo que no Hemisfério Sul sua incidência vem decaindo, porém ainda afetando muitas pessoas.(1,2) Atualmente são conhecidos quatro gêneros do vírus influenza: A, B, C e D, sendo que A e B são os causadores de problemas respiratórios em seres humanos.(3) O vírus influenza A apresenta maior variabilidade e por isso é dividido em subtipos de acordo com as diferenças de suas glicoproteínas de superfície, denominadas hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA).(4)

O genoma do vírus da influenza consiste em um RNA de fita simples segmentado que codifica proteínas não estruturais e estruturais, da qual podemos destacar as glicoproteínas virais hemaglutinina e neuraminidase, que são significativamente antigênicas e variáveis.(3) A variação antigênica maior desenvolve-se apenas no tipo A, porque devido seus processos de adaptação para sobrevivência durante a infecção no hospedeiro, levam ao surgimento de novas classes. Já foram identificados 18 tipos de HA e 11 tipos de NA em diferentes espécies de animais, sendo N1 e N2 e H1, H2 e H3 as principais capazes de infectar seres humanos.(5)

No Brasil há circulação dos vírus A e B, principalmente dos subtipos A/H1 sazonal, A/H3 sazonal e A (H1N1) pdm09. De 2013 a 2019, a Gripe A foi a mais frequente, diagnosticada em 77% a 90% dos pacientes com infecções respiratórias agudas graves. Em relação à letalidade, no mesmo período, a Gripe A apresentou uma incidência maior, resultando em 19% de mortes, enquanto as infecções pela Gripe B causaram 10% de mortes.(6) A vigilância epidemiológica para infecções por vírus influenza atua por meio de notificação dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), diretamente para o Ministério da Saúde, que é obrigatória e deve ser feita de forma imediata. Além disso, deve ser coletada a amostra do paciente para que seja pesquisado qual vírus está provocando o quadro.(7)

Diante da quantidade de pessoas que são anualmente infectadas pelo vírus influenza e sua capacidade de comprometimento da saúde dos pacientes, assim como pela falta de dados na literatura nacional em relação a dados epidemiológicos do vírus da influenza no estado de Pernambuco, o objetivo do trabalho é determinar o perfil epidemiológico do vírus influenza no que se refere ao número de infecções, tipo do vírus e principais cepas identificadas no estado de Pernambuco, nos últimos 10 anos.

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

O trabalho realizado foi do tipo quantitativo transversal descritivo, em que foram analisados dados de pacientes cujas amostras tiveram diagnóstico de influenza pelo Laboratório Central de Saúde Pública, Dr. Milton Bezerra Sobral (Lacen–PE), no período de 2010 a Semana Epidemiológica (SE) 34 de 2019. Os dados foram obtidos por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), que consiste em uma plataforma do Ministério da Saúde, alimentado pela Divisão de Virologia do Lacen–PE, quando se refere à pesquisa de infecção viral no estado de Pernambuco. Além disso foram avaliados os livros de registro do setor de Influenza, da Divisão de Virologia.

A Divisão de Virologia do Lacen–PE recebe a ficha de notificação do paciente, juntamente com sua amostra biológica, swab combinado nasal e de orofaringe ou lavado bronco alveolar. A amostra é submetida à técnica de imunofluorescência e da reação em cadeia da polimerase (PCR), para pesquisa de vírus respiratórios. Baseado nas informações fornecidas pelo GAL e pelas fichas de notificação, as variáveis avaliadas foram: sexo, idade, raça, município de residência, gestação, número de casos no período, número de casos por ano e cepa viral.

Os dados gerados pela plataforma e os livros de registro foram armazenados e avaliados pelo Excel, sendo submetidos à análise de percentual simples, para desenvolvimento de gráficos e tabelas.

 

ÉTICA

 

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES-UNITA), sob o protocolo n. 2.942.382. Durante toda a pesquisa foram seguidos os aspectos éticos contidos na Resolução n. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

 

RESULTADOS

 

A Figura 1 mostra os 10.646 casos avaliados pela Divisão de Virologia do Lacen–PE, no período de 2010 até a SE 37 de 2019. Dessas, 1.108 foram amostras positivas para o vírus influenza, sendo encontrada uma prevalência de 10,4%. O ano de 2018 pode ser destacado pelo maior número de casos, apresentando 29,5% (n=327) das amostras positivas.

A caracterização das amostras reativas ou detectáveis para influenza, por meio de idade, etnia, sexo, presença de gestão e procedência das amostras, está descrita na Tabela 1. A faixa etária com 56,6% (n=628) foi de crianças com idade abaixo de 10 anos. Com relação ao sexo, 51% (n=564) dos casos eram do sexo feminino, e dessa porcentagem 3% (16/564) estavam gestantes. A infecção teve uma maior prevalência em pessoas de etnia parda, representando 27,7% (n=307) das amostras positivas. Porém é relevante destacar que 65,6% (n=727) das amostras, a etnia não foi informada, devido o preenchimento incompleto da ficha dos pacientes.

As amostras para o diagnóstico de influenza procederam de diferentes municípios pernambucanos, que foram segregados de acordo com as mesorregiões do estado. A Região Metropolitana de Recife apresentou 85,2% (n=944) dos casos positivos para o vírus influenza nos últimos dez anos.

A Tabela 2 mostra o tipo de influenza que apresentou mais casos positivos, sendo a influenza A com 70,3% (n= 759) das amostras detectáveis para esse vírus. Destes, 50% eram H1N1 e 44,5% eram H3N2. Além disso, 5,4% (n=41) das amostras da influenza A não tiveram seus subtipos determinados. A influenza B apresentou 29,7% (n=321) dos casos positivos no período avaliado. Importante destacar que em 2017 a amostra de um paciente de 11 meses de idade foi positiva para influenza A (H3N2) e influenza B simultaneamente e em 2018 foram também detectados os subtipos H3N2 e H1N1 em uma única amostra de uma paciente com 1 ano de idade.

Figura 1

Distribuição dos casos notificados e confirmados de influenza no estado de Pernambuco, no período de 2010 a SE 34 de 2019.

 

 

Tabela 1

Caracterização da população positiva para o vírus influenza no estado de Pernambuco, no período de 2010 a SE 34 de 2019.

Variáveis Total (N) Total (%)   Variáveis Total (N) Total (%)
Idade (anos)       Etnia    
< 10 628 56,6   Negra 6 0,5
10-20 128 11,5   Amarela 12 1,0
20-40 145 13,0   Parda 307 27,7
40-60 112 10,4   Branca 101 9,1
>60 95 8,5   Não informado 727 65,6
Sexo       Procedência    
Feminino 564 51,0   Sertão Pernambucano 30 2,7
Masculino 544 49,0   São Francisco Pernambucano 25 2,2
Gestação       Agreste pernambucano 51 4,6
Sim 16 3   Mata Pernambucana 58 5,3
1º Trimestre 4 25   Metropolitana de Recife 944 85,2
2º Trimestre 7 44        
3º trimestre 5 31        
Não 548 97        

Tabela 2

Distribuição dos tipos e subtipos do vírus influenza no estado de Pernambuco, no período de 2017 a SE 34 de 2019.

Ano Influenza

A

Influenza

A/H3N2

Influenza

A/H1N1

Influenza

B

  N % N % N % N %
2014 37 3,4 33 4,3 0 0 22 2,0
2015 8 0,7 7 0,9 0 0 15 1,3
2016 141 13,0 3 0,4 126 16,6 40 3,7
2017 151 14,0 151 20,0 0 0 90 8,3
2018 283 26,2 123 16,2 160 21,0 79 7,4
2019 139 12,9 21 2,7 94 12,4 75 7,0
Total 759 70,3 338 44,5 380 50,0 321 29,7

 

DISCUSSÃO

 

A infecção de seres humanos pelo vírus influenza sazonal é um problema de saúde pública, tendo em vista a carga econômica gerada em todo o mundo como, também, a alta morbidade e mortalidade dos infectados.(8,9) O mecanismo mais eficiente na diminuição da influenza é a vacinação, tendo em vista que essa estratégia evita infecções devido a imunização prévia, reduzindo consideravelmente as formas graves e óbitos, principalmente de idosos.(10-12)

Podemos observar no referido estudo que o número de casos positivos para influenza teve bastante oscilação de um ano para o outro, fato característico das infecções não apenas pelo vírus influenza, mas também de outros vírus respiratórios, já que sua sazonalidade pode sofrer interferência de fatores como fisiologia do hospedeiro, comportamento social e variações ou anormalidades climáticas.(13,14) O estudo de Tamerios(15,16) observou que regiões de clima temperado, como a América do Sul, têm um pico epidêmico de influenza durante os períodos com maior umidade e precipitação, o que além de facilitar a propagação do vírus exige mudanças nos hábitos sociais, levando à institucionalização das pessoas. Consequentemente, esse pode ser o fator que desencadeou o maior número de casos positivos para influenza em 2018, visto que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, nesse ano, o inverno no estado de Pernambuco teve fortes chuvas e alta umidade.(17)

O estudo de prevalência de vírus respiratório de Magalhães(18) corroborou com o referido trabalho, pois os pacientes infectados por influenza tinham idade inferior a 10 anos, condição decorrente da imaturidade do sistema imunológico durante a primeira infância. Daí a importância da vacinação desse grupo, como também do acompanhamento da cobertura vacinal na erradicação de doenças infecciosas.(19) A meta de cobertura para vacina contra influenza, no Brasil, é de 90%, para a população que apresenta maiores riscos de complicações, mas essa meta não é alcançada por todos os grupos de risco. Pernambuco foi um dos estados brasileiros a alcançar, e em alguns anos ultrapassar, a meta de vacinação de gestantes contra o influenza, o que explica baixo número de casos positivos em gestantes nos últimos nove anos.(20,21)

Estudo realizado em Minas Gerais observou uma maior prevalência de influenza em indivíduos do sexo masculino, durante o período de 2010 a 2014, o que não corrobora com a nossa pesquisa, que apresentou maior número de casos positivos em pessoas do sexo feminino(22). Nesse sentido, em relação à etnia não foi encontrada nenhuma evidência na literatura internacional e nacional que correlacione maior risco de infecção ou complicações causadas pelo vírus influenza. O predomínio da etnia parda no presente estudo ocorre em razão de a população pernambucana ser majoritariamente parda, segundo informações fornecidas pela Base de Dados do Estado.(22)

Geograficamente, nas Regiões Sul e Sudeste foi observado que os casos positivos para o vírus influenza estavam concentrados nas grandes áreas metropolitanas,(23) reforçando os dados obtidos no nosso estudo, que teve uma concentração massiva dos casos na Região Metropolitana de Recife. Possivelmente esse fato está relacionado ao estilo de vida urbano, que possui maior aglomeração de pessoas compartilhando dos locais de trabalho, transportes públicos e instituições de ensino, quando comparado às outras cidades no interior do Estado.

O trabalho de Finkelman(24) estudou o subtipo de influenza A mais comum em 19 países e concluiu que o influenza A/H3N2 é predominante, não corroborando com esse estudo, que teve uma prevalência das infecções causadas por influenza A/H1N1. Possivelmente o resultado da referida pesquisa é reflexo do predomínio de influenza A/H1N1 nos últimos 10 anos no Brasil.(25) O influenza A/H3N2 apenas apresentou maior prevalência nos anos de 2014, 2015 e 2017, segundo os dados presente nos Boletins Epidemiológicos da Influenza.(26-28)

Por possuir seu genoma segmentado, além da alta capacidade de mutação, o vírus influenza consegue trocar segmentos de RNA com outros vírus influenza que são genotipicamente diferentes, pelo processo denominado de ressortimento.(29) Esse processo pode ocorrer quando há uma infecção simultânea de subtipos ou espécies diferentes do vírus influenza, como foi identificado no atual trabalho, causando uma reconfiguração do vírus no interior do hospedeiro, resultando na formação de novas cepas ou até mesmo novos subtipos. O desenvolvimento de novos vírus influenza já ocasionou cerca de três pandemias ocorridas no século XX, sendo a mais recente em 2009. As mutações sofridas pelo novo vírus podem potencializar a capacidade de transmissão e danos ao hospedeiro, gerando grandes problemas de saúde pública.(30)

 

CONCLUSÃO

 

O clima tem influência direta na sobrevida do vírus, na eficiência da transmissão e na suscetibilidade do hospedeiro, por isso as epidemias têm tendência a ocorrer após mudanças nos padrões climáticos, como por exemplo a estação de chuvas. A prevalência do vírus é encontrada em maior número em indivíduos do sexo feminino. Em relação à idade, devido a suscetibilidade do sistema imunológico imaturo de indivíduos na primeira infância (idade abaixo de 10 anos), neles encontra-se maior prevalência do vírus influenza. Visto que a população pernambucana é majoritariamente parda, a prevalência da influenza é observada nesta por consequência, sendo o tipo A subtipo H1N1 de maior predominância. A concentração de casos na Região Metropolitana da capital Recife está relacionada à maior aglomeração de pessoas.

 

SUPORTE FINANCEIRO

 

Os autores do trabalho custearam todas das despesas desta pesquisa.

 

AGRADECIMENTOS

 

Agradecemos ao Laboratório Central de Saúde Pública, Dr. Milton Bezerra Sobral (Lacen–PE), pelos acessos aos dados necessários para o desenvolvimento do estudo.

 

REFERÊNCIAS

 

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Correspondência

Jenyffer Sabryna Costa do Nascimento

E-mail: [email protected]