Fatores que influenciam a não realização do exame de Papanicolaou
e o impacto de ações educativas

Factors associated with not performing pap smear test and the impact of educational activities

 

 

Aline Gomes de Azevedo1

Itamar Bezerra Cavalcante

Jônatas Bezerra Cavalcante1

Lucíola Abilio Diniz Melquiades de Medeiros Rolim2     

 

1Estudante de Biomedicina das Faculdades Integradas de Patos – FIP – Patos, PB, Brasil.

2Mestrado em Bioquímica – Professora das Faculdades Integradas de Patos – FIP  – Patos, PB, Brasil.

 

Instituição: Faculdades Integradas de Patos – FIP  – Patos, PB, Brasil.

 

Artigo recebido em 09/06/2013

Artigo aprovado em 24/02/2016 

 

Resumo

Objetivo: O trabalho teve como objetivo identificar as causas da não realização do exame de Papanicolaou, como também a aplicação de palestras educativas, visando observar se havia mudança na percepção acerca do exame citopatológico. Métodos: A pesquisa foi de caráter descritivo e quantitativo, realizada no município de Brejo do Cruz, PB, onde 97 mulheres responderam a um questionário antes e depois da realização de uma palestra. Resultados: Das participantes da pesquisa, 81% afirmaram ter conhecimento da importância do exame, porém a grande maioria nunca o realizou ou realizou há mais de três anos por vergonha, medo e falta de tempo. Após a palestra, um novo questionário foi aplicado com as mulheres que se fizeram presentes ao evento. Apenas 34% compareceram e relataram a importância das palestras; destas, 97% afirmaram que se submeteriam ao exame. Conclusão: Os principais motivos que levam à não realização do exame de Papanicolaou são medo, vergonha e falta de tempo, sendo as ações educativas de suma importância, pois através delas pode-se alterar a percepção em relação às formas de prevenção do câncer do colo uterino e da frequência de realização do exame de Papanicolaou.

 

Palavras-chave

Exame de Papanicolaou; Prevenção; Neoplasia; Colo do útero

 

 

INTRODUÇÃO

 

O câncer do colo uterino (CCU) representa um sério problema de saúde pública, devido às suas altas taxas de incidência e mortalidade na população feminina,(1-3) sendo a terceira neoplasia mais frequente nesta população, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Dados apontam que no ano de 2016 há uma estimativa de 16.340casos novos.(4)

A infecção pelo HPV (papiloma vírus humano) tem sido avaliada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do CCU, sendo os subtipos 16 e 18 os de maior prevalência.(3,5) Podem-se citar outros fatores pre­disponentes para o aparecimento dessa neoplasia, tais como: multiplicidade de parceiros sexuais, baixas condições socioeconômicas, uso de contraceptivos orais, tabagismo e higiene íntima inadequada.(6)

O exame citológico ou de Papanicolaou tem se mostrado eficiente no que diz respeito ao rastreamento do CCU e na observação de alterações na cérvice uterina, sendo um método simples, de baixo custo, indolor e de fácil execução.(3,5) O Ministério da Saúde segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza a realização do exame de Papanicolaou como método de ras­trea­mento em mulheres com idade entre 25 e 64 anos e que já tiveram relação sexual, sendo necessária a realização a cada três anos, após dois resultados negativos em anos consecutivos.(6)

Apesar dos benefícios comprovados do exame de Papanicolaou no rastreamento e detecção precoce do CCU, ainda existe um número elevado de mulheres que não o realizam, e estudos têm mostrado que tais mulheres têm uma maior probabilidade de desenvolver esta neoplasia. Nestes casos, a detecção do CCU se dá constantemente em um estágio de caráter avançado, em que a paciente já não responde ao tratamento. Os motivos descritos na literatura que influenciam a não realização do exame são a vergonha de exibição da genitália, paradigmas, tabus e ausência de conhecimento sobre o câncer do colo do útero.(7)

Campanhas educativas vêm sendo executadas dire­cionadas para a população feminina e profissionais de saúde, estimulando a realização do exame de Papani­colaou.(8) O programa “Viva Mulher”, lançado em 1996, o Programa Nacional de Controle do CCU e o crescimento de campanhas nacionais sistemáticas têm colaborado para a total cobertura do exame no país, porém, observa-se que as taxas de incidência e mortalidade ainda continuam desafiando as medidas até então adotadas, sinalizando possíveis deficiências no acesso, na promoção e na peculiaridade das referidas ações.(9)

Apesar do exame de Papanicolaou ser um importante método para rastreamento e detecção de alterações do colo do útero, ainda é evidenciado um alto índice de mulheres que não realizam o exame.(10) Esse fato chama a atenção, pois se não há a realização frequente desse exame, consequentemente não haverá o diagnóstico precoce das possíveis lesões, que muitas vezes não são tratadas a tempo, podendo evoluir para um câncer do colo uterino. Diante disso, viu-se a necessidade da realização dessa pesquisa com o objetivo de avaliar as principais causas que levam muitas mulheres a não realizarem o exame de Papanicolaou, e mostrar, de forma clara e sucinta, por meio de palestras educativas, a importância da realização do mesmo, avaliando posteriormente se tais ações são capazes de alterar o perfil comportamental dessas mulheres frente à realização desse exame.

 

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

A pesquisa foi do tipo exploratória descritiva, com análise quantitativa, realizada nas cinco Unidades de Saúde da Família (USFs) localizadas na zona urbana do município de Brejo do Cruz, PB. A população foi formada por mulheres na faixa etária entre 18 e 64 anos de idade, tendo sido realizada com uma amostragem de 97 mulheres de um total de 1.765 mulheres, com erro amostral de 10%.(11) A coleta de dados foi realizada no período de março a abril de 2013, com a aplicação de dois questionários. O primeiro foi realizado nos domicílios, abordando a caracterização socio­cultural e demográfica, identificação de fatores que interferiam na não realização do exame de Papanicolaou e avaliação do conhecimento a respeito do exame e em relação ao HPV. Já o segundo foi aplicado após palestra educativa, para avaliar o impacto dessas informações no aumento da adesão ao exame de Papanicolaou. Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos com protocolo de nº 194/2012 e, mediante a sua aprovação, foi iniciada a coleta de dados, levando em consideração a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que trata dos aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos.

 

RESULTADOS

 

Da primeira etapa da pesquisa participaram 97 mulheres que responderam a um questionário no domicílio. A idade das participantes variou entre18 e 50 anos de idade, sendo a maioria casada e com o ensino fundamental incompleto (Tabela 1).

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Quando questionadas sobre a utilidade do exame de Papanicolaou, 81% responderam que o exame era importante para prevenir doenças como o câncer do colo do útero e 18% não souberam responder. Quanto à realização do Papanicolaou, 58% afirmaram já ter realizado, sendo que  45% destas não haviam realizado o exame há mais de três anos (Figura 1).

 

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Figura 1. Intervalo de tempo decorrido do último citológico.

 

Em relação aos motivos descritos para a não realização do exame foram citados: a vergonha, o medo e a falta de tempo. Nenhuma referiu sentir dificuldade no acesso às Unidades de Saúde (Figura 2).

 

 

papa-nicolau_03Figura 2. Motivos relacionados à não realização do Papanicolaou.

 

Em relação ao conhecimento acerca da prevenção do câncer do colo do útero, 47% relataram que sabiam como prevenir o câncer e 81% disseram que tinham conhecimento de que o exame de Papanicolaou diminuía os riscos de desenvolver câncer do colo do útero.

Das 97 mulheres que participaram da primeira etapa da pesquisa e que foram convidadas a participar da palestra, apenas 34% compareceram ao evento. A finalidade do segundo questionário era avaliar se após essas palestras haveria uma mudança do comportamento em relação ao exame por parte dessas mulheres; portanto, o segundo questionário só foi aplicado com as mulheres que estiveram presentes nas palestras. Das 33 mulheres que participaram da palestra, 33% nunca tinham realizado o exame, a maioria possuía ensino fundamental incompleto (24%) e a idade variava entre 40 e 60 anos. Após a palestra, 97% disseram que realizariam o exame e 36% ainda sentiriam dificuldade, mas realizariam mesmo assim.

Quando questionadas sobre o significado de HPV, 80% das mulheres responderam que não sabiam e a maioria das que sabiam não responderam de forma correta, antes da palestra. Após a palestra foi observada uma mudança significativa no que diz respeito ao conhecimento sobre HPV (Figura 3).

 

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Figura 3. Conhecimento sobre HPV antes e depois da palestra.

 

Além do aumento significativo do conhecimento sobre o HPV, as mulheres puderam compreender a utilidade do Papanicolaou e a possibilidade de prevenção do CCU através desse exame (Figura 4).

 

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Figura 4. Conhecimento acerca do HPV, da importância do Papanicolaou e sua utilidade na prevenção do câncer do colo do útero antes e após palestra educativa.

 

 

DISCUSSÃO

 

A maioria das mulheres afirmou já ter realizado o exame de Papanicolaou, no entanto um elevado percentual o realizara há mais de três anos. Resultado semelhante foi constatado por Vale et al.(12) Este dado chama atenção visto que mulheres que nunca realizaram o exame ou que passam muito tempo sem realizá-lo estão mais propensas a desenvolver o CCU. A maioria tinha ensino fundamental incompleto, ou não era alfabetizada, o que pode explicar o fato de as mesmas não realizarem o exame demonstrando desconhecimento no que diz respeito à importância do mesmo, corroborando com estudos de Amorim et al. (7) e Santos et al.,(13) que relacionaram o baixo nível de escolaridade com a não adesão das mulheres ao Papanicolaou. Segundo Fernandes et al.,(14) mulheres que têm um nível de escolaridade maior apresentam posicionamento mais adequado no que diz respeito ao exame.

Quanto ao estado civil, a maioria era casada e com união estável. O risco de mulheres casadas desenvolverem infecções transmissíveis é menor visto que elas têm apenas um parceiro sexual.(13) Estudos mostram que a não adesão ao exame é quatro vezes maior em mulheres que não são casadas.(15) Em relação à idade, a maioria estava numa faixa etária de 21 a 50 anos. O Ministério da Saúde recomenda a realização do Papanicolaou em mulheres que estejam na faixa etária entre 25 e 64 anos de idade e que já tenham iniciado a atividade sexual,(6) visto que é nessa faixa etária que elas estão mais propensas a desenvolver o CCU. Apesar dessa recomendação, 42% da população estudada nunca realizou o exame.

Os principais motivos descritos para a não realização do exame foram vergonha, falta de tempo e medo. Segundo Ferreira,(1) as mulheres relataram vergonha ou medo em se expor, especialmente ao médico, além da falta de tempo devido à correria do dia a dia. Casarin et al.(16) relataram que o medo é como um sentimento de inquietação frente a um perigo real ou imaginário, e que o medo das mulheres era relacionado ao resultado do exame e à preocupação de estarem com alguma doença. Duavyet al.(17) destacaram que as mulheres chegavam à Unidade de Saúde com pouco conhecimento a respeito de como é realizado o exame e, quando se deparavam frente ao profissional de saúde, se sentiam objeto de investigação e relacionavam a exposição da genitália à sexualidade, surgindo assim o sentimento de vergonha.

Em relação ao conhecimento sobre o exame de Papanicolaou, 81% das mulheres responderam que o exame era importante para prevenir doenças, principalmente o câncer do colo do útero, demostrando assim conhecimento sobre o mesmo; em contrapartida, apesar de haver todo  esclarecimento a respeito do exame, a maioria não aderia à prática do mesmo, contrastando com os estudos realizados com japonesas,(18) que relatam que mulheres que têm conhecimento sobre a finalidade do exame procuram mais os serviços de saúde para submeter-se ao mesmo. No estudo de Casarin et al.(16) foi observado que, apesar de as mulheres reconhecerem o exame como uma importante ferramenta de prevenção e cuidado com a saúde, elas procuravam os serviços de saúde apenas quando apresentavam sintomas.

A maioria das mulheres demonstrou desconhecimento a respeito do HPV, e as que diziam saber tinham conhecimento distorcido. O HPV é tido como principal fator de risco para o câncer do colo do útero, sendo necessária a realização de ações educativas, visando esclarecer as mulheres a respeito não só do HPV, mas como das vertentes associadas ao CCU.(3,5) Santos et al.(13) relataram desconhecimento por parte das mulheres sobre o CCU e seus fatores de risco, mencionando a necessidade de melhor esclarecimento, principalmente de ações educativas a respeito da doença, realizada pelo profissional de saúde.

Após as palestras houve mudança significativa da percepção das mulheres em relação ao exame, sendo relatado pelas mesmas a importância da realização desses eventos. Vários estudos foram realizados, indicando a relevância de ações educativas no sentido de esclarecer a população sobre as formas de prevenção do câncer do colo do útero e da importância da realização do exame de Papanicolaou.(1,5,7,8,16)

 

 

CONCLUSÕES

 

Apesar do conhecimento relatado pelas mulheres em relação a importância do Papanicolaou, esse conhecimento não foi suficiente para que as mesmas aderissem à prática do exame, visto que muitas delas não o realizava há muito tempo. Os principais motivos que influenciava a não realização do Papanicolaou foram a vergonha, a falta de tempo e o medo.

A realização das palestras provocou uma mudança de comportamento dessas mulheres em relação ao exame, reforçando que ações educativas são de suma importância para a população feminina, pois por meio delas pode-se alterar a percepção dessas mulheres em relação às formas de prevenção do CCU e da frequência com que elas praticam o exame de Papanicolaou.

 

Agradecimentos

A todas as mulheres que participaram dessa pesquisa, à Secretária Municipal de Saúde do Município de Brejo do Cruz, aos Agentes Comunitários de Saúde.

 

 

 

Abstract

Objective: This work aimed to identify the causes associated with non-performance of Pap smear as well as the implementation of educational lectures, in order to observe if there was change in perception about the Pap test. Methods: It was descriptive and quantitative research, held in the town of Brejo do Cruz – PB, where a questionnaire was administered to 97 women before and after a leccture. Results: 81% affirmed that they had knowledgement about the importance of the Pap Test, but the vast majority reported never having a Pap smear test or has done for more than three years. Among the main barriers against testing, shame, fear and lack of time were the most notable. After the lecture, a new questionnaire was applied with women who were present at the event. Only 34% attended and reported the importance of lectures and 97% reported that they was able to be submit to Pap test. Conclusion: The main barriers against testing was shame, fear and lack of time were. The educational activities were very important, since they were able to change the perception about the prevention of the cervical cancer and in the frequency in doing Pap test.

 

Keywords

Pap semear test; Prevention; Neoplasm; Uterine cervix

 

REFERÊNCIAS

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Correspondência

Lucíola Abilio Diniz Melquiades de Medeiros Rolim

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