Anemia associada a parasitoses na população residente do município de Tomé-Açu, Estado do Pará

Anemia associated with parasitosis in the resident population of the municipality of Tomé-Açu, State of Pará

 

João Estanislau Gonçalves Lobato1, Lenilce de Jesus Veloso Barros1, Tatiana Viana dos Santos1, Carla de Castro Sant Anna2

 

1  Farmacêutica(o)/Universidade da Amazônia. Belém, PA, Brasil.

2  Universidade da Amazônia. Belém, PA, Brasil.

 

Recebido em 03/03/2021

Aprovado em 07/03/2022

D DOI: 10.21877/2448-3877.202202123

 

INTRODUÇÃO

 

A anemia é um problema de saúde pública considerado como fator de risco para uma série de doenças.(1) Segundo a Organização Mundial de Saúde,(2) a anemia é um estado em que a concentração de hemoglobina do sangue é anormalmente baixa em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência.(3)

Quando os níveis de hemoglobina (Hb) presentes no sangue periférico dos indivíduos encontram-se abaixo de 13g/dL para homens, 12g/dL para mulheres e 11g/dL em crianças ou gestantes, devem ser considerados fora do normal. Para o diagnóstico é necessário a confirmação feita por meio de exames laboratoriais, o qual definirá o nível de hemoglobina presente no sangue.(3)

A manifestação desta síndrome pode ser resultante de múltiplas causas, como a baixa ingesta de ferro, as condições de vida e o surgimento de doenças infecto-parasitárias, que podem ser consideradas como causas da anemia.(4) Embora seja um problema de saúde pública preocupante, ainda não há dados que apontem a extensão deste problema no Brasil.(5)

Estudos indicam que o aspecto econômico está diretamente ligado a casos de anemia associada a parasitoses, ocorrendo principalmente em regiões cujo nível socioeconômico é baixo, ou seja, onde as condições de saneamento e infraestrutura são precárias e, neste caso, a população acaba por se tornar mais suscetível à exposição de agentes parasitários.(4)

No Brasil, a frequência do aparecimento de doenças parasitárias é comum em crianças, de modo que estudos demonstram uma correlação forte entre o surgimento de parasitoses as condições de saneamento básico em que se encontram4. Sendo assim, podemos concluir que doenças parasitárias como, por exemplo, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e Schistosoma mansoni apresentam relação direta ao surgimento da anemia.(1,5)

A anemia associada a parasitoses é um relevante problema de saúde com alto grau de seriedade no Brasil e no mundo. Dentre as principais consequências prejudiciais à saúde e bem-estar dos acometidos, podemos destacar fraqueza, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e diminuição da capacidade intelectual dos indivíduos.(6,7) Os casos de anemia relacionados a parasitoses intestinais têm sido considerados importantes objetos de estudos, entretanto ainda se faz necessário compreender as dimensões exatas deste problema em saúde pública.(8)

Saneamento básico envolve serviços de limpeza, infraestrutura e instalações urbanas que visam promover saúde à população, entretanto estudos afirmam que grande parte da população mundial ainda vive em condições de extrema precariedade sanitária, e tal condição facilita a disseminação de infecções parasitárias que contribuem para o desenvolvimento da anemia. Dentre os principais agentes parasitários associados à anemia, Menezes et al.(4) citam os ancilostomídeos (Ancylostoma duodenale e Necator americanus), Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, Entamoeba histolytica e, em menor grau, a Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia.(7,9)

A associação de anemia a parasitoses intestinais constitui um tema de crescente interesse no âmbito da saúde pública, principalmente em crianças em idade escolar. Nesta faixa etária, a presença de alguns parasitas costuma determinar o aparecimento de anemia.(10) Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de anemia associada a parasitoses, além de identificar os parasitas mais comuns e o perfil sociodemográfico dos indivíduos acometidos no município de Tomé-Açu.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 

Trata-se de um estudo baseado em abordagem quantitativa e qualitativa, em que foi feito um levantamento de prontuários de pacientes, os quais realizaram seus exames no laboratório da Clínica Hemoclin, localizada no município de Tomé-Açu, interior do estado do Pará.

A amostra da pesquisa foi construída por exames clínicos de hemograma e parasitológico de fezes, através de dados obtidos nos registros da Clínica Hemoclin, onde foram selecionados resultados dos exames de moradores e pacientes da clínica, de ambos os sexos e com faixa etária de 0 a 100 anos. O período de realização foi de agosto de 2019 a julho de 2020. Os dados obtidos foram armazenados em planilhas do programa Microsoft Excel 2016, sendo considerados percentuais do total de pacientes parasitados, protozoários, inclusive por espécie e por faixa etária.

Como critérios adotados para seleção dos pacientes foram considerados: ter realizado exame de hemograma e o parasitológico de fezes no período de agosto de 2019 a julho de 2020 no laboratório da Clínica Hemoclin, ter residência fixa em Tomé-Açu, idade compreendida entre 0 a 100 anos, podendo ser de ambos os sexos. Todos os indivíduos que estavam dentro dos critérios de inclusão fizeram parte da pesquisa.

Foram excluídos da pesquisa indivíduos que realizaram apenas um dos exames (hemograma ou parasitológico de fezes). Foi realizada a análise estatística de variância (ANOVA) através do software Past 3.2 com intervalo de confiança de 95%, considerando o p-valor<0,05.

Este trabalho seguiu as normas de pesquisa envolvendo seres humanos (RES. CNS 466/2012) do Conselho Nacional de Saúde, conforme os preceitos da Declaração de Helsinque e do Código de Nuremberg e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade da Amazônia (UNAMA) (CAEE: 37634820.4.0000.5173).

 

RESULTADOS

 

Do total de 2.292 exames de pacientes que foram inclusos na pesquisa no período de agosto de 2019 a julho de 2020, 812 (35,43%) eram do sexo masculino, sendo 267 (11,65%) com a idade de 13 a 30 anos; já no sexo feminino foram 1.075 pacientes, desses 391 (17,06%) com a idade de 13 a 30 anos e 405 (17,67%) representam-se na faixa etária entre 0 (zero) e 12 anos (Tabela 1).

Do total de amostras, 574 (25,04%) apresentaram parasitoses intestinais e hemoglobina abaixo do valor de referência. Constatou-se uma maior prevalência parasitaria na faixa etária de 51 a 70 anos (34,84%) do sexo masculino, sendo a menor prevalência em pacientes na faixa etária de 51 a 70 anos sexo feminino (12,61%). Os resultados obtidos podem ser observados na Tabela 1.

A Tabela 2 mostra que o parasita com maior prevalência entre as 574 amostras com parasitoses intestinais analisadas foi a Endolimax nana com 25,96%, seguido pelo Blastocystis hominis com 22,65%, e não deixando de destacar a prevalência elevada do parasita Entamoeba coli com 14,29%, seguido do Ascaris lumbricoides com 12,37%. A Endolimax nana foi à parasitose mais prevalente na faixa etária acima de 71 anos do sexo feminino representando o percentual de 54,55% e a menor na faixa etária de 51 a 70 do sexo feminino com 17,56%.

Não houve diferença estatística significante na Tabela 2 referente à não relação da faixa etária associada às infecções parasitárias (p-valor=0,1726).

A análise do Gráfico 1 permite avaliar os resultados em relação à prevalência de pacientes parasitados com anemia associada ou não a parasitoses intestinais. Foi observado que indivíduos do sexo masculino com a faixa etária de 51 a 70 foram os mais acometidos, representando um percentual de 34,84% entre os parasitados. Para os pacientes do sexo feminino, a faixa etária acima de 70 anos foi a que apresentou o índice mais alto de parasitados, quantificando um total de 31,43%. As crianças tiveram menor índice entre os pacientes parasitados.

Apesar de poucos estudos existentes sobre a prevalência de anemia parasitária no Brasil, este estudo teve como proposta analisar a prevalência dessa associação na região de Tomé-Açu/PA. No presente estudo a prevalência de parasitas foi relativamente alta, conforme exposto no Gráfico 1.

Dentre os 2.292 exames analisados, pode-se observar que o mês com maior prevalência de parasitas é agosto de 2019, representando o percentual de 4,36%, enquanto o mês de menor prevalência foi maio de 2020, com 0,17%. Uma das possíveis relações de declínio se deve ao aumento da pandemia Covid-19, que consequentemente causou uma diminuição da demanda dos exames analisados neste estudo (Gráfico 2).

 

 

Tabela 1

Valores absolutos e percentuais da presença ou ausência de parasitas intestinais de acordo com a faixa etária.

FAIXA ETÁRIA E SEXO Nº DE AMOSTRA PARASITADOS ANÊMICOS NÃO PARASITADOS ANÊMICOS PARASITADOS/ NÃO PARASITADOS COM HMG /NORMAL
Criança 0 a 12 405 74 18,27% 17 4,20% 314 77,53%
Masc. 13 a 30 267 79 29,59% 30 11,24% 158 59,18%
Masc. 31 a 50 260 62 23,85% 12 4,73% 186 71,42%
Masc. 51 a 70 221 77 34,84% 26 11,81% 118 53,35%
Masc. > 71 64 20 31,25% 10 15,63% 34 53,13%
Fem. 13 a 30 391 115 29,41% 20 5,12% 256 65,47%
Fem. 31 a 50 392 97 24,74% 17 4,34% 278 70,92%
Fem. 51 a 70 222 28 12,61% 14 6,31% 180 81,08%
Fem. > 71 70 22 31,43% 11 15,71% 37 52,86%
TOTAL 2.292 574   157   1.561  

Tabela 2

Parasitas intestinais de acordo com a faixa etária

PARASITAS Criança 0 a 12 Masc. 13 a 30 Masc. 31 a 50 Masc. 51 a 70 Masc.  > 71 Fem. 13 a 30 Fem. 31 a 50 Fem. 51 a 70 Fem.

> 71

TOTAL
Ascaris lumbricoides 4,05% 10,13% 27,42% 12,99% 30,00% 7,83% 6,19% 35,71% 9,09% 12,37%
Entamoeba histolytica 10,81% 12,66% 1,61% 7,79% 10,00% 5,22% 16,49% 21,43% 4,55% 9,76%
Endolimax nana 31,08% 37,97% 27,42% 19,48% 20,00% 21,74% 18,56% 17,86% 54,55% 25,96%
Entamoeba coli 14,86% 12,66% 3,23% 14,29% 5,00% 15,65% 21,65% 10,71% 22,73% 14,29%
Iodamoeba butschlii 0,00% 10,13% 14,52% 3,90% 0,00% 7,83% 10,31% 0,00% 4,55% 6,97%
Blastocystis hominis 36,49% 5,06% 12,90% 32,47% 35,00% 30,43% 19,59% 14,29% 4,55% 22,65%
Giardia lamblia 2,70% 10,13% 12,90% 7,79% 0,00% 10,43% 5,15% 0,00% 0,00% 7,14%
Ancilostomídeos 0,00% 1,27% 0,00% 1,30% 0,00% 0,87% 2,06% 0,00% 0,00% 0,87%

Gráfico 1
Distribuição de pacientes por faixa etária e classificação.


Gráfico 2
Percentuais dos exames de pacientes parasitados de acordo com o mês diagnósticos.

 

 

 

DISCUSSÃO

 

As infecções parasitárias intestinais estão associadas às condições sanitárias e representam um problema de saúde nos países subdesenvolvidos, e um dos principais motivos de alta prevalência se deve à poluição ambiental, que depende urgentemente de campanhas voltadas às condições básicas de educação e higiene.(11)

Embora a E. nana e a E. coli não sejam consideradas patogênicas, sendo comensais no intestino humano, é importante atentar para os índices encontrados, pois este é um parâmetro para medir o grau de contaminação fecal aos quais os indivíduos estão expostos.(11) A Organização Mundial de Saúde defende que a deficiência de ferro deve ser combatida através de educação alimentar associada a medidas de aumento do consumo de minerais, controle das infecções parasitárias, suplementação medicamentosa e fortificação de alimentos com ferro.(12)

Ainda há controvérsias quanto à patogenicidade do B. hominis. Alguns autores constatam que esse parasita pode causar diarreia em pacientes, independentemente de seu estado imunológico.(13-15) Acrescente-se que a infecção por esse protozoário é bastante comum e em pacientes com comprometimento imunológico pode ser bastante grave.(16-18)

Nos últimos anos, algumas investigações foram conduzidas para determinar níveis mais precisos da ocorrência em humanos, sendo encontrados índices de grande importância nas regiões brasileiras estudadas.(19-21) Pesquisas recentes mostram que este é o mais frequente protozoário encontrado nos exames parasitológicos de fezes humanas, com uma prevalência de 30% a 50% em países em desenvolvimento.(22)

Parasitas intestinais podem causar danos aos seus portadores, incluindo obstrução intestinal, que pode estimular condições clínicas, essencialmente por uma obstrução (Ascaris lumbricoides), a anemia por deficiência de ferro (ancilostomídeos), a desnutrição (Ascaris lumbricoides, Thichuris trichiura), quadros de diarreia e má absorção (Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis), no entanto a estimativa é de que cerca de 1 bilhão de pessoas estejam infectadas por Ascaris lumbricoides, e uma quantidade menor esteja infectada por T. trichiura e por ancilostomídeos.(20)

As enteroparasitoses provocam alterações na quantidade dos leucócitos, com maior caracterização nos eosinófilos, por estarem relacionados à participação da resposta imune às parasitoses intestinais estimuladas pelas substâncias químicas produzidas pelos parasitas, as quais podem levar o indivíduo a uma anemia, visto que absorvem nutrientes essenciais para o organismo e sangue da mucosa intestinal, eventualmente diminuindo a taxa de hemoglobina.(20)

Uma pesquisa feita em um laboratório de análises clínicas no município de Juazeiro do Norte constatou como resultado uma associação significativa entre anemia e as parasitoses intestinais. A pesquisa tomou como critério para a seleção pacientes cujos valores obtidos no exame de hemograma apresentem níveis de hemoglobina abaixo dos valores considerados normais para idade e sexo, que apresentem juntamente um quadro anêmico, em conjunto com o exame de patológico de fezes. O resultado obtido foi que 39,2% da amostra têm anemia associada com parasitose e destaca crianças, idosos e gestantes como principais grupos de risco.(8)

Segundo estudo realizado por Santos et al.,(5) a preponderância de casos de enteroparasitoses em crianças ocorre principalmente devido ao alto contato com as formas infectantes dos parasitas. Devido à imunidade de crianças ainda ser deficiente para eliminação destes parasitos, elas se tornam mais suscetíveis a infecções. Nesta pesquisa, foi avaliada a prevalência de parasitas intestinais e a associação entre anemia e parasitose em crianças e idosos em Santo Ângelo, no estado do Rio Grande do Sul. Foram avaliados 2.470 pacientes, e, desses, 19,3% eram positivos para alguns parasitas intestinais, entretanto apenas 112 pacientes estavam com infecção por parasitos patogênicos, e entre estes últimos, 25,0% (28/112) apresentaram parasitose e anemia. Assim como no estudo de Miotto et al.,(23) os parasitos mais comuns foram os não patogênicos E. nana e E. coli, seguidos do parasito patogênico G. lamblia, o que reflete a via de contaminação fecal-oral. As crianças foram as mais afetadas, o que pode ser explicado pelas atividades recreativas em ambientes ao ar livre e por apresentarem o sistema imunológico em desenvolvimento. Ainda foi destacado o papel do G. lamblia no desenvolvimento de quadros anêmicos, visto que o parasita reduz a capacidade do organismo de absorver nutrientes.

Conforme Mahan e Stump,(24) a anemia pode ser considerada a manifestação final da deficiência de ferro crônica e de longa duração, refletindo na disfunção do sistema do corpo. A função muscular insuficiente se manifesta através da diminuição do desempenho no trabalho e resistência ao exercício. O comprometimento neurológico é caracterizado por alterações comportamentais, como fadiga e anorexia. Um possível sinal da deficiência de ferro é a diminuição da imunidade e, sobretudo, em termos de deficiência imunológica celular e na atividade fagocitária dos neutrófilos, podem aumentar a infecção.

 

CONCLUSÕES

 

Diante dos resultados analisados, os parasitos mais frequentemente encontrados foram: Endolimax nana, Blastocystis hominis e Entamoeba coli. Com isso, acentua-se o papel da educação no controle e prevenção deste problema em saúde. Dessa forma, destaca-se a importância da educação sanitária, educação em saúde, como também do debate sobre o acesso a bens e serviços da população afetada.

Portanto, devem ser priorizadas medidas de atenção integral à saúde da população, através da prática de uma medicina curativa e preventiva, visando acima de tudo o acesso universal e respeito à equidade dos indivíduos, visando obter avanços inerentes a melhoria da qualidade de vida da comunidade em Tomé-Açu/Pa.

 

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Correspondência

Carla de Castro Sant Anna

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